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As guerras são realizadas para manter a hierarquia tradicional da sociedade intacta. Os líderes políticos são eleitos para buscar apoio popular para realizar assassinatos em massa. Os políticos dependem da ignorância e falta de compreensão dos povos para para levar a cabo guerras de agressão contra estados soberanos fracos e inofensivos. Os maiores enganos no mundo da política são realizados contra as pessoas que optam por ignorar a realidade. As pessoas que voluntariamente elegem políticos que, em seguida os usam como escravos para endividar um país, merecem tudo o ruim que recebem e mais um pouco. O exemplo mais recente da situação descrita acima é o discurso de David Cameron na Grã-Bretanha, quem disse que as pessoas que se opõem ao bombardeio de civis na Síria são “simpatizantes de terroristas”. Cameron disse isto em um Parlamento cheio de deputados, sem morder a língua e sem hesitar. Quando foi pedido para ele pedir desculpas o Cameron recusou. O mesmo aconteceu depois de dos ataques terroristas em 2001 nos Estados Unidos, quando George W. Bush usou uma declaração semelhante para “dividir e conquistar”. Bush disse que o mundo tinha que escolher. Os países teriam que estar do lado americano ou contra seu país. Seu discurso provocou muitos aplausos pelos neoconservadores nos Estados Unidos, pois significava que o país estava indo para a guerra. Qualquer um que mostrou a menor oposição à nova legislação foi condenado ao ostracismo e atacado pela mídia pela sua debilidade na política exteriro do país. O plano de Bush de “dividir e conquistar” continuou na administração Obama. “Ele construiu a divisão racial. Era uma ferida que estava curada por um número de anos, décadas […] e ele a abriu novamente com a sua política de divisão “, disse o xerife do condado de Milwaukee, David Clarke. O resultado das políticas de Obama e Bush acabaram com o assassinato desnecessário de civis, guerras e da destruição de países devido à política externa britânica e americana. Enquanto Obama é agora conhecido por seu estilo de ‘assassinato executivo‘, Bush era o cara que mandava toda a cavalaria para matar pessoas inocentes. No caso da Grã-Bretanha não foi diferente. Sob David Cameron, o Reino Unido realiza bombardeios na Síria devido à sua aliança com os EUA e outras nações européias. Grã-Bretanha, junto com a França e os Estados Unidos são bem conhecidos pela sua natureza imperialista. Com a nova votação no Parlamento britânico, o Cameron é autorizado a continuar matando inocentes na Síria, depois que o Parlamento aprovou o pedido do político por um voto de 397-223 em favor da guerra. “Ele sabe muito bem da participação da Grã-Bretanha. É uma agressão nua de um país soberano como a Síria, a sua infra-estrutura e toda sua população, que sofrem muito desde que Obama declarou a guerra ilegal em março de 2011 “, diz o escritor e jornalista Stephen Lendman. A nova guerra da Grã-Bretanha na Síria mostra o desespero europeu é um testemunho claro da incompetência da França e da Grã-Bretanha para lidar com sua própria segurança, bem como a cumplicidade em guerras contra civis. “A campanha da Rússia está em plena conformidade com o direito internacional – devido ao pedido de Assad para ajudar na luta contra o terrorismo, concentrando-se exclusivamente em Takfiris, ISIS e outros alvos em todo o país, escrupulosamente evitando baixas civis, que é o pólo oposto a Washington e seus parceiros da coalizão. Eles matam pessoas que não são combatentes ou militantes em todas as guerras “, lembra Lendman. Como o Dr. Paul Craig Roberts explica: “Enquanto a mídia ocidental relata a vitória dos seus” governos democráticos”, eles vendem para as pessoas no mundo ocidental à tirania corporativa”, que certamente inclui o complexo militar-industrial e os neoconservadores que apoiam o perpétuo estado de guerra. Como George Orwell disse: “as guerras não são criadas para serem vitoriosas, mas para serem continuadas.” Não há dúvida de que uma sociedade hierarquizada, onde o poder está concentrado nas mãos das corporações, só é possível se os governos mantêm a pobreza e a ignorância vivas, e as guerras são realizadas para justamente para manter as pessoas na pobreza e na ignorância, o que assegura que essa hierarquia tradicional fique intacta.
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