Online:
Visits:
Stories:
Profile image
By Center for a Stateless Society
Contributor profile | More stories
Story Views

Now:
Last Hour:
Last 24 Hours:
Total:

Austin involuntariamente promove serviços open source

Wednesday, June 22, 2016 13:10
% of readers think this story is Fact. Add your two cents.

(Before It's News)

Em um referendo do mês passado, a cidade de Austin, no estado americano do Texas, rejeitou uma medida para reverter as regulações municipais dos serviços de “ride-sharing”. Embora os principais apoiadores das regulamentações tenham sido os monopólios de taxistas (que se ressentiam de ter que competir com outros monopólios proprietários como o Uber e o Lyft), o resultado de sua manutenção foi a promoção de modelos de negócios que minam tanto o monopólio do sistema de táxis quanto o monopólio do sistema de “compartilhamento” de viagens. Jerome Tuccille descreve esse resultado inesperado em um artigo para Reason (“After Winning Regulatory Battle Against Ride-Sharing Firms, Austin Turns to Black Market and Deregulation“, 31 de maio).

A falsa “economia do compartilhamento” corporativa não é uma economia de compartilhamento real, mas uma economia de jardins cercados onde as corporações utilizam aplicativos proprietários para se colocar como pedágio entre motoristas e passageiros, hospedeiros e hóspedes, etc, extraindo um excedente por permitirem a conexão de uns com os outros. Muitos dentro dos movimentos cooperativos argumentam que a resposta apropriada a empresas como o Uber e o Lyft não é a restauração dos monopólios de táxis e os cartéis regulatórios municipais de que eles dependem, mas estender a concorrência e destruir todos os monopólios de que os serviços corporativos de compartilhamento dependem.

A ideia é enfraquecer os monopólios de empresas como Uber, Lyft, Airbnb e outras através de um modelo genuinamente cooperativo, horizontal e P2P diretamente controlado pelos usuários, excluindo o pedágio corporativo. Os defensores desse modelo criaram o termo “cooperativismo plataformista” para a ideia (se você buscar a hashtag #PlatformCooperativism no Twitter, você poderá encontrar muitos artigos interessantes a respeito).

Você pode ir ainda mais longe e atacar o Uber, o Lyft e outros hackeando seus aplicativos e subvertendo aqueles que trabalham nessas plataformas. É muito comum que motoristas do Uber e do Lyft, cansados de seu relacionamento com a empresa, passar seus cartões de negócios para os clientes mais confiáveis, excluindo a empresa de acordos futuros. É claro, isso viola todas as “cláusulas de não-competição”, mas é exatamente o que muitos motoristas e passageiros de Austin têm feito agora que o Uber e o Lyft saíram do mercado. De acordo com Tuccille,

Após a vitória da regulamentação, houve um grande aumento de viagens completamente desreguladas, divulgadas por boca a boca, em grupos fechados de mídias sociais e por serviços peer-to-peer. No Facebook, o grupo Austin Underground Ride (que no momento tem 6.500 membros) estimula ex-motoristas do Uber e do Lyft a entrarem na comunidade. “Você pode postar sua informação e disponibilidade nesta página e continuar a ganhar o dinheiro de que você precisa para alimentar suas famílias e pagar suas contas. Os passageiros também podem postar aqui as viagens que precisam fazer. Nós não precisamos de ninguém. Nós podemos fazer nossos próprios acordos como pessoas e tomar conta de nós mesmos”.

Aplicativos open-source como o Arcade City estão se disseminando em Austin desde o referendo. Em outras palavras, serviços reais de compartilhamento de viagens — o modelo genuinamente P2P que deveria ter suplantado os táxis desde o princípio — é o que mais cresce em Austin. O governo municipal e os cidadãos locais, que deliberadamente e inadvertidamente (respectivamente) avançaram a pauta das empresas de táxi, são responsáveis por esse feito. Ao proibir os serviços híbridos falsos, abriram um espaço ecológico para os reais.

As tentativas por parte do governo de regular a indústria quase sempre se motivam pelos interesses da indústria regulamentada. Porém, com a estupidez dos governos e das corporações, às vezes seus tiros saem pela culatra.

Traduzido por Erick Vasconcelos.

The Center for a Stateless Society (www.c4ss.org) is a media center working to build awareness of the market anarchist alternative



Source: https://c4ss.org/content/45402

Report abuse

Comments

Your Comments
Question   Razz  Sad   Evil  Exclaim  Smile  Redface  Biggrin  Surprised  Eek   Confused   Cool  LOL   Mad   Twisted  Rolleyes   Wink  Idea  Arrow  Neutral  Cry   Mr. Green

Top Stories
Recent Stories

Register

Newsletter

Email this story
Email this story

If you really want to ban this commenter, please write down the reason:

If you really want to disable all recommended stories, click on OK button. After that, you will be redirect to your options page.