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Economistas alertam que a economia do país está na pior situação em 25 anos. De acordo com números oficiais do governo brasileiro, a taxa de desemprego no Brasil já atingiu 10%. Na realidade, a julgar pelo visto na rua e nas empresas, o desemprego deve estar entre 20 e 25%. Além de desemprego elevado, os brasileiros também tem que lidar com o aumento constante dos preços. O valor de uma cesta de comestíveis para uma semana, que há cinco anos custava R$150,00, hoje, requer quase o dobro desse montante. Segundo os últimos dados econômicos o Produto Interno Bruto (PIB), confirma o que o povo brasileiro está sentindo em sua pele todos os dias: o país está regredindo aos mais baixos níveis de qualidade de vida e entrando na pior situação económica em quase três décadas. As últimas informações confirmam a queda livre do Brasil é o seu PIB, o que, de acordo com números oficiais, collapsou em 5,4% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2015. Este é o oitavo declínio trimestral consecutivo desde que o país aceitou oficialmente que estava passando por uma recessão. O Brasil também está envolvido em uma crise política que vem agitando o país durante meses. Ambas as crises tem levado a nação à pior recessão em mais de duas décadas. Em relação ao último trimestre de 2015, o declínio da economia brasileira foi de 0,3% no início do ano. A regressão tem sido visto em todas as atividades económicas, incluindo a agricultura, que havia sido a pedra angular da economia em trimestres anteriores e que contribuiu para aliviar a torrente de números negativos. Durante o primeiro trimestre, o setor agrícola brasileiro experimentou rendimentos mais baixos, com produtos como o milho, cuja produção diminuiu 3,7%, em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Tão ruim quanto os números acima parecem ser, a agricultura não é o setor que sofreu mais nesta situação. A indústria está experimentando um declínio acentuado no Brasil a um ponto em que já caiu 7,3%. Grande parte da culpa pelo declínio pode ser associado à queda na produção de máquinas e carros. Investimentos, especialmente estrangeiros, que em algum momento nos últimos 5 anos se tornaram o combustível principal do país para promover o crescimento, entraram em colapso, com uma diminuição do 17%. A última queda dos investimentos representa o oitavo declínio consecutivo. A construção também caiu em 6,2%, os serviços em 3,7%, o comércio em 10,7% e o consumo das famílias em 6,3%. Somente as exportações apresentaram um bom resultado no primeiro trimestre, o que é normal em um país onde as multinacionais se beneficiam de isenções fiscais e tratamento especial do governo. Essas condições especiais e um real desvalorizado são excelentes para que as multinacionais obtenham lucros fortes apesar da queda na economia. De acordo com alguns analistas financeiros, os mercados deverão ter um colapso ainda pior, embora o nível estável de exportações, dizem eles, é um sinal de que a anemia economica brasileira está melhorando. Aparentemente, os especialistas tinham como certo que o PIB do Brasil entraria em colapso em 3,8% este ano, mas agora, há muitos que prevêem que ele vai cair por apenas 3%. De acordo com esses analistas, uma das razões para isso foi a melhoria nas exportações. “Os números divulgados hoje refletem a situação do passado, o que importa é que foram detectadas perspectivas de melhora”, disse Heron do Carmo, professor de economia da Universidade de São Paulo (USP). A recuperação do mercado de trabalho e investimento, apesar disso, irão diminuir, diz ele. “As empresas não estão trabalhando nas melhores condições, ou seja, há funcionários que ainda trabalham em horário reduzido”. Para este especialista, o desemprego permanecerá alto durante todo o ano e só vai começar a cair em 2017.
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