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Philip Giraldi é um ex-oficial de inteligência militar e agente da CIA. Por ter trabalhado com operações especiais da Agência Central de Inteligência, ele compreende como as guerras são travadas e porque as nações e seus líderes ainda as executam. Segundo o Sr. Girardi, o recente desafio da Turquia contra a Rússia é um exemplo claro de um país que pretende, explicitamente, fazer descarrilar o sucesso obtido pelo Governo Sírio e a Rússia contra o Estado Islâmico. Ele diz que é uma situação complicada, mas que, dada a história do regime turco, de maneira nenhuma um general ou coronel do exército turco teria ordenado o bombardeio do avião de caça russo Su-24. O ataque ao avião “deve ter vindo de cima, do próprio presidente”, disse Giraldi. “Deve ter sido premeditado. Era algo que eles estavam preparados para fazer.” O plano por detrás do ataque ao avião é muito maior do que o próprio evento. Giraldi diz que a intenção era, e ainda é, evitar a formação de uma coalizão internacional onde a Rússia, os Estados Unidos, a França e a Grã-Bretanha trabalhassem em conjunto. Quando perguntado por que a Turquia iria se estranhar com a Rússia, Giraldi explicou que Erdogan não tem nenhuma intenção de derrotar o Estado Islâmico. Ele acrescentou que o único objetivo da política externa da Turquia é impedir a formação de um estado vizinho chamado Curdistão e que a única coisa que o governo turco faz é impedir que isso aconteça. “Eles temem a formação de um Estado Curdo tomando o território da Turquia, Síria, Iraque e Irã.” Giraldi acredita que Erdogan fez um erro de cálculo. Ele acreditava que, depois de atacar o avião russo, a Otan e o ocidente viriam correndo para protegê-lo de qualquer tipo de agressão russa, mas, na prática, foi o oposto. O ataque turco foi recebido com ceticismo e, até mesmo, com rejeição em muitos países-membros da Otan. Sobre a questão da colaboração turca com organizações terroristas incluindo o fluxo de armas, petróleo e terroristas vindo e indo para a Síria, Giraldi explicou que a Turquia não quer parar o Estado Islâmico. Na verdade, diz ele, a Turquia está usando os refugiados provenientes da Síria e outros países da região como uma alavanca para pressionar a Europa a ajudar a executar seus planos. “O fornecimento de armas para o Estado Islâmico e Al-Nusra é uma política turca”, diz Giraldi. “Em troca, eles são capazes de obter o óleo da Síria e revendê-lo.” Como eu relatei há poucos dias, a família Erdogan está fortemente envolvida no comércio de petróleo sírio roubado e, consequentemente, está lucrando diretamente do conflito na Síria e no Iraque e de outras guerras civis na região. “Os turcos tendem a ver o conflito em termos muito estreitas, apenas no que se relaciona com os seus interesses.” Não surpreendentemente, Giraldi confirmou que o Estado Islâmico não é uma ameaça para a Turquia. Isso é evidente, já que o país não sofreu quaisquer ataques perpetrados pela organização terrorista. O mesmo aconteceu com Israel. Giraldi explica que os recentes atentados na Turquia, que o governo diz que foram cometidos pelo Estado Islâmico, foram realizados pela inteligência turca para disfarçar os planos do governo de apoiar o Estado Islâmico. O estabelecimento de um Estado Islâmico na Turquia Publicamente, a Turquia diz que está lutando contra o Estado Islâmico juntamente com os EUA, França, Grã-Bretanha e o resto da coalizão árabe, mas, a história é muito diferente. Giraldi acredita que a Turquia está tentando formar um Estado islâmico verdadeiro dentro das suas próprias fronteiras. O atual governo turco busca acabar com o lado secular do Estado turco e Giraldi pensa que Erdogan está por trás desse plano. “Erdogan está tentando destruir a constituição tradicional da nação turca e os grupos seculares estão profundamente ressentido com ele.” Giraldi cita recentes manifestações por toda a Turquia como um sinal de que Erdogan não será capaz de continuar com o seu plano por muito mais tempo. O avanço na formação de um Estado Islâmico político na Turquia é uma ferramenta e, também, um objetivo, de acordo com a avaliação de Giraldi. “É definitivamente um objetivo, mas é também uma ferramenta,” pois Erdogan usa o fato de que a maioria da população tem um nível baixo de educação mas é profundamente religiosa para manipulá-los e ganhar o seu apoio. Uma das situações mais confusas sobre a guerra atual na Síria e nos países vizinhos é o fato de que vários países dizem estar combatendo o Estado Islâmico quando, na verdade, os estão ajudando. Neste momento, Rússia, Irã, Iraque e Hezbollah estão lutando contra o Estado Islâmico em território sírio com a permissão expressa do governo Assad. Enquanto isso, a coalizão árabe, os EUA, a Grã-Bretanha e a França também estão, alegadamente, bombardeando o Estado Islâmico, mas sem a permissão de Assad. Quanto à razão pela qual Washington continua a apoiar a Turquia, apesar de seu óbvio apoio ao Estado Islâmico, Giraldi diz que a razão mais forte é que os EUA precisam de permissão da Turquia para usar uma base militar para lançar seus ataques contra a Síria. Não há moderados Um dos argumentos apresentados por Washington, especialmente no Capitol Hill e por candidatos presidenciais, para justificar o envio de armas e tropas para a Síria é que eles estão em uma missão para treinar e armar grupos moderados que se opõem a Assad. Apesar de provas abundantes em contrário, Washington continua a dizer que […]
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