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Facebook é o inimigo da verdade e da unidade cívica?, pergunta um artigo no jornal The Guardian. Sugerir que o Facebook é o culpado da “falta de verdade” e civilidade é como dizer que as armas são responsáveis pelos assassinatos realizados pela polícia ou pelos membros de gangues violentas. A diferença entre a mídia tradicional e a internet é que a última tem ajudado a “democratizar” a informação e difundir os pensamentos de milhões. Esta democratização vem com benefícios e prejuízos, como quase tudo na vida. Sugerir que é necessário editar ou censurar alguns pensamentos porque eles são incendiários ou “teorias da conspiração”, o que for que isso significa, é contrário ao objetivo da democratização da internet e da informação. Censurar pensamentos, escritos ou não, faz parte da agenda de opressão verbal que está em curso. As pessoas estão prontas sim para usar redes sociais como Facebook e Twitter, mas não para ouvirem a enorme diversidade de opiniões que sempre existiu, mas que foi silenciada pelo monopólio da mídia tradicional. A mídia tradicional tornou as pessoas em seres intolerantes às diferentes formas de pensar; em absolutistas do pensamento. De fato, o monopólio da imprensa transformou o mundo no que é hoje. O monopólio dos meios de comunicação resultou em pessoas que procuram a verdade absoluta antes de aprender sobre todo o resto. Até o fim do século XX, o monopólio das comunicações escreveu a história do mundo à sua imagem, incluindo o que era conveniente e omitindo o que não era. Hoje, a “mídia digital” inclui tudo; o bom, o mau e o pior. As pessoas estão participando na criação do seu presente e do seu futuro; pelo menos até que os partidários do absolutismo encontrem uma maneira de censurar o pensamento que é oposto ao seu e de reprimir a liberdade de expressão. Quanto à unidade cívica, isso não é algo que deve se aprender na internet, mas algo que faz parte do processo educacional desde o nascimento. A unidade cívica só pode ser alcançada quando há algo ou alguém em torno do qual as pessoas encontram significado. O conhecimento, para melhor ou pior, é generalizado e as pessoas estão tentando encontrar significado nesse conhecimento para então unir-se em torno dele. Não existe falta de unidade cívica, mas falta de significado. Esta falta de significado é uma consequência do sequestro da língua e do seu papel como uma ferramenta para oferecer e encontrar significado. Aqueles que tentam higienizar a língua para manter somente o discurso politicamente correto são a maior ameaça à verdade e, portanto, a maior ameaça à unidade cívica.
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