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By Luis Miranda, The Real Agenda
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O Fracasso Econômico do Brasil

Thursday, February 4, 2016 7:27
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O que a revista The Economist não disse em seu reportagem simplista e reducionista. Em uma de suas muitas entrevistas, o produtor premiado com o Oscar, Brian Grazer, disse que para uma pessoa estar envolvida em algo deve ter conhecimento suficiente antes de arriscar qualquer palpite. Este não é o caso da revista The Economist e a sua reportagem sobre o Brasil. Embora Grazer explicou seu ponto de vista sobre a forma como alguém deve aprender a delegar responsabilidades, o comentário também ajuda a esclarecer o mau trabalho feito pela revista The Economist em um artigo publicado recentemente, o qual foi intitulado Brazil’s Fall, A Queda do Brasil. A reportagem, que, aliás, não tem autor, começa afirmando o óbvio: que o Brasil está em uma situação difícil, em vez de estar em uma posição privilegiada, no início de 2016. Nos parágrafos seguintes, o escritor limita seus pensamentos a lembrar aos leitores sobre os pesadelos do passado, como as avaliações efetuadas pela Fitch que resultaram na desclassificação do Brasil como uma nação devedora. A confiabilidade do país foi rebaixada ao status de muito risco. Mais tarde, o artigo tenta explicar porque o Brasil está na atual situação usando parâmetros irrelevantes. “Rousseff e o Partido dos Trabalhadores (PT) fizeram uma má situação muito pior.” O argumento reducionista e simplista baseia-se na opinião de que a crise atual é consequência da falha da Rousseff porque sua administração utilizou fundos públicos de forma errada. “Gastando de forma imprudente, extravagante e improdutiva em pensões elevadas e incentivos fiscais para indústrias favorecidas.” O artigo cita, então, o déficit fiscal como tendo aumentado de 2% do PIB em 2010 para 10% em 2015, a dívida pública que alacançou 70% do PIB e a inflação de 10,5% como três dos problemas mais importantes para a nação de 200 milhões de habitantes. Nesses pontos, alguém que realmente vive no Brasil e conhece o modo de vida brasileiro tem que dizer que o autor não conhece a realidade brasileira ou quis simplificar muito a situação. O desastre econômico do Brasil não é derivado de isenções fiscais concedidas à indústria. Originou-se, em parte, pelo tamanho de um estado que rouba das pessoas com subidas de impostos contínuas em energia, alimentos, utilidades e segurança sem fornecer nenhum desses serviços adequadamente. A propósito, uma das recomendações do artigo publicado pelo The Economist é arrecadar ainda mais impostos para resolver o problema do déficit. Imaginem! Os gastos imprudentes no Brasil nos últimos anos não é a origem do problema fiscal. O país tem gasto de forma extravagante por mais de 20 anos. Luiz Inácio Lula da Silva, o padrinho político da atual presidente, superou todas as expectativas na crescente base de eleitores de seu partido com programas estéreis criados pelo seu governo que somente garantiram um governo glutão e uma crescente dependência social. Pense nos gastos do Lula da mesma forma que Obama quando ele deixa aberta a fronteira sul de seu país para que milhões de imigrantes ilegais da América Latina e do Oriente Médio entrem nos Estados Unidos de forma ilegal. Estes ilegais vão se tornar a base eleitoral do Partido Democrata, o que garante que os democratas sejam eleitos para cargos na próxima eleição, porque o partido dá de tudo para eles gratuitamente. O problema mais grave do Brasil é que seu PIB é constantemente roubado por um estado crescente que gasta mais de 90 por cento de seu dinheiro na manutenção do sistema de suborno público criado pela classe política para financiar a máfia burocrática que controla o país desde que o regime militar cedeu o poder no final dos anos 80. Pelo menos 90 por cento da despesa do governo brasileiro corresponde a ‘despesas intocáveis’ que alimentam o jeitinho brasileiro de fazer negócios. Nenhum plano apresentado por Dilma Rousseff, Aécio Neves ou qualquer outra pessoa para cortar os custos da administração reduz um centavo do sistema de suborno público, que é o ópio que incentiva esquemas de corrupção tais como o da gigante petrolífera Petrobras, um escândalo que desviou bilhões de dólares em fundos públicos para pagar favores políticos para membros de todos os partidos. De acordo com o Banco Mundial, a taxa de crescimento do PIB no Brasil nunca foi muito alta. Passou de 3,9 por cento no final de 1990 a 0,1 por cento em 2015. Se há uma força que poderia tirar o Brasil do buraco em que está agora, essa força é a indústria, por isso é chocante ler que as isenções fiscais concedidas à indústria sejam ineficazes. Qualquer cidade média no Brasil depende de empresas que empregam diretamente mais de 2.000 pessoas cada uma. A queda da atividade industrial em 2014 e 2015 deixou muitas dessas pessoas em todo o país desempregadas, o que tem afetado direta e indiretamente dezenas de milhares de outros empregos que dependem da manufatura e da produção agrícola. Se o Brasil não pode garantir um mínimo de estabilidade fiscal para a indústria, o desemprego sobe em todo o país à medida que mais empresas diminuem a sua atividade. Os homens e mulheres desempregados procuram, imediatamente, subsídios do governo na forma de cheques de desemprego, onerando, ainda mais, os cofres vazios da administração Rousseff. O segundo problema mais grave que o Brasil enfrenta hoje não é a inflação ou o sistema de pensões, os quais são citados pelo The Economist, mas, sim, o fato que é impossível para as empresas […]

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